Pasteur dizia que a diferença entre o possível e o impossível está na vontade humana. Que esta vontade se manifeste em você pela iniciativa, pela perseverança, pelo comprometimento e pela autoconfiança. Que seus desejos ganhem asas; seus olhos, brilho; seu rosto, sorriso. E que seus projetos se ampliem de poucos metros quadrados de uma garagem para as dimensões que o sucesso almejado chegue o mais rápido possível

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Catavento pode ser a alternativa de energia no campo



CEARÁ- Um simples cata-vento pode transformar uma comunidade e impulsioná-la para o desenvolvimento sustentável. É o que defende o matemático e dono de uma barraca na Praia do Futuro, José Expedito Madeira. Segundo ele, o cata-vento é fonte de energia verdadeiramente limpa, com custo ambiental igual a zero.


“A energia dos ventos captados cresce 24% ao ano em todo o mundo e isso pode trazer benefícios incalculáveis para as populações mais carentes e, em especial, para os micro e pequenos produtores que não têm de onde tirar mais dinheiro para pagar a energia e água consumidas nas roças. Por aqui, temos ventos abundantes”, afirma.

Madeira destaca as pesquisas da Embrapa Agroindústria Tropical que trabalha em um sistema de irrigação localizada utilizando a energia eólica. Em Pacajus está sendo desenvolvido um experimento que utiliza cata-ventos hidráulicos, beneficiando, principalmente, a fruticultura.




“Além de não poluir o meio ambiente, o sistema tem um custo de manutenção quase zero e isso para o pequeno agricultor é essencial”. Mesmo em comparação com o sistema de bombeamento de água elétrico, que apresenta um custo inicial menor, o cata-vento, a médio e longo prazos, tem vantagens. “Só em não mais pagar pela fonte de energia, que é o vento, vale a pena”, avalia.

Para Madeira, o dito popular “a união faz a força” é essencial para o pequeno e médio produtores que, sozinhos, não encontram saída para manter a sua plantação. “Somente com a organização dessas comunidades no sentido de buscar levar para as suas localidades os cata-ventos, alternativa segura para o problema da água e energia, é que elas vão conseguir superar todas as dificuldades para conseguir o dinheiro necessário à instalação dos equipamentos”.


Ele lembra que existe o Programa de Desenvolvimento Energético para Estados e Municípios (Prodeem). “A medida federal possui recursos — da ordem de R$ 63 milhões — destinados a financiar equipamentos para a energia eólica e solar. Os produtores da Bahia já se beneficiaram com estes recursos e por que não o Ceará?”, indaga.
confira materia na integra no link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/comunidade/gd091204.htm

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